Relato de parto:

 

Na 1a. consulta de pré-natal, fui informada pela Dra. Priscila Huguet sobre os honorários que seriam cobrados para o acompanhamento durante o trabalho de parto ativo e parto hospitalar, e que ela não prestava assistência em partos domiciliares.

Também na 1a. consulta, fui aconselhada a frequentar grupos de esclarecimento e aconselhamento a respeito do tema “parto humanizado” e a contratar uma doula e médico neonatologista de minha preferência, já que a assistência personalizada destes profissionais aumentaria a probabilidade de minhas opções com relação ao parto e ao atendimento de meu bebê serem respeitadas no momento do nascimento.

O atendimento da Dra, Priscila sempre foi cordial, prestativo, e esclarecedor no tocante às duvidas sobre resultados de exames, e sobre as melhores condutas, baseadas em evidências científicas, sobre a condução do pré-natal e do trabalho de parto, inclusive sobre os riscos e benefícios de se tentar uma prova de trabalho de parto, tendo em vista que eu havia passado por uma cirurgia cesariana prévia em uma gestação anterior há cerca de 6 anos.

Meu plano de parto foi extensamente avaliado pela Dra. Priscila, que inclusive me aconselhou fazer algumas alterações, para adequação às condutas mais recentemente preconizadas pela OMS e Mnistério da Saúde, e também aos protocolos exigidos pela Maternidade de Campinas, hospital em que o parto seria conduzido.

Fui também orientada pela obstetra a permanecer em minha residência nas primeiras etapas do trabalho de parto, já que o ambiente hospitalar frequentemente causa na parturiente efeitos psicológicos que atrapalham sua evolução , e esclarecida que enquanto eu ficasse em casa seria assistida pela obstetriz Jessica Cirelli, profissional capacitada para avaliar meu estado e o estado do bebê e tomar providências emergenciais em caso de alguma intercorrência.

Conforme acordado com a equipe, nas fases iniciais do trabalho de parto fui acompanhada pela obstetriz Jessica Cirelli, que fazia contatos telefônicos intermitentes com a Dra. Priscila, que foi acionada e retornava de viagem para me atender. A doula Renata Olah me prestou assistência no tocante ao apoio emocional, na busca de posições mais confortáveis durante as contrações e também em técnicas de alívio da dor.

Conforme o TP evoluía a intensidade da dor e o desconforto aumentaram a um nível muito difícil de suportar, então a obstetriz recomendou que eu fosse conduzida à Maternidade de Campinas, onde eu poderia receber analgesia, caso solicitasse.

O trabalho de parto continuou sem intercorrências em quarto privativo da maternidade, com o acompanhamento da obstetriz, da doula e de meu esposo. Quando a dra. Priscila chegou fui conduzida em cadeira de rodas (por minha opção) ao centro obstétrico, para receber a analgesia, conforme havia solicitado.

Após a analgesia foi constatado que o colo uterino já havia atingido a dilatação total, no entanto o período expulsivo se prolongou por quase 2h, sendo que o batimentos do bebê começaram a diminuir durante as contrações, ao que a Dra. Priscila imediatamente interveio, ajudando a saída do bebê com o vácuo-extrator.

Meu filho nasceu em perfeitas condições de saúde (APGAR 9/9), com 4,5 kg e 53 cm. Foi atendido pela neonatologista Otília Bianchi, que já havia nos esclarecido previamente e por escrito sobre os procedimentos rotineiros aos quais os recém-nascidos são submetidos nas maternidades. Eu e meu esposo optamos por recusar a vacina da hepatite B (porque eu já estava imunizada) e o credê, estas recusas foram devidamente documentadas através de termos de responsabilidade assinado.

Dra. Priscila se envolveu e se mobilizou para me oferecer um tratamento cordial e ético, inclusive intervindo durante o parto, sempre nos explicando as razões pelas quais tais procedimentos estavam sendo adotados, nos momentos em que considerou tais condutas mais adequadas para minha segurança e a do bebê também.