No ano de 2015 decidimos engravidar e começar as tentativas em novembro. Entretanto, com
a ameaça do zika vírus muitas dúvidas e medos surgiram. Nesse momento, tivemos alguns
sintomas atípicos e tentamos contato com nossa ginecologista e obstetra (G.O.), que atendia
pelo plano de saúde, mas não conseguimos uma consulta. Com toda a insegurança que nos
amedrontava, procuramos outra G.O. recomendada por uma colega de trabalho e uma amiga.
Conseguimos a consulta para a mesma semana e fomos prontamente atendidos pela dra. Priscila
Huguet, que respondeu a todos nossos questionamentos, passando-nos confiança e segurança
quanto a seu profissionalismo.
Quando descobrimos a gravidez, retornamos com a dra. Priscila e definimos que o parto seria
com ela. Como, infelizmente, não poderíamos pagar as consultas do pré-natal e o parto,
decidimos realizar o pré-natal com a médica do plano de saúde, que também cobraria caso o
parto fosse com ela. Uma decisão da qual nos arrependemos profundamente.
Procuramos nos informar sobre os tipos de parto e suas indicações, e a medida que surgiam
dúvidas, trocamos e-mails com a dra. Priscila que, sempre muito atenciosa e profissional, nos
respondia rapidamente, já que a outra médica nem nos dava espaço para esclarecer nossos
questionamentos.
A cada consulta com a G.O.do plano de saúde, saíamos de lá amedrontados, e como gestante,
insegura, já que ela não nos passava confiança, e sempre apontava algo que poderia dar errado
no parto, contando casos de outras pacientes, mesmo dizendo nos apoiar em nossa escolha de
um parto normal. Na 32º semana, durante uma consulta de pré-natal, ocorreu uma contração
de Braxton Hicks ou de treinamento, e com um olhar amedrontador e assustado a G.O. emitiu
um atestado de afastamento das atividades laborais com recomendação de repouso absoluto,
e após realizar o exame de toque disse que não havia dilatação. Entretanto, ao verificarmos o
cartão do pré-natal, ela havia escrito informações contraditórias sobre a dilatação no colo do
útero, o que causou muito estresse e ansiedade em nós.
Com muita insegurança com relação a opinião da G.O. do plano de saúde, trocamos e-mails com
a Dra. Priscila, que mesmo em férias, respondeu rapidamente, nos tranquilizando, e percebendo
nossa angústia, indicou-nos outra profissional para dar uma segunda opinião, constatando que
o colo estava fechado, sem dilatação. A partir desse momento, decidimos continuar o pré-natal
com a Dra. Priscila.
No primeiro atendimento, na 34ª semana, Dra. Priscila constatou que havia uma redução da
altura uterina, indicou exames e nos acompanhou semanalmente, presencial e via whatsapp,
acolhendo nossa angústia e ansiedade, já que nosso bebê apresentava queda na curva de
crescimento. Foram semanas de muita ansiedade e medo para nós, que com a atenção prestada
pela Dra. Priscila, tanto profissional quanto emocionalmente, se tornaram mais fáceis de serem
enfrentadas. Tínhamos confiança no trabalho dela e a certeza de que ela nos indicaria o melhor
caminho, zelando pela saúde tanto da mãe quanto do bebê.
Após o parto, diagnosticou já no início uma possível depressão pós-parto, indicando-nos um
profissional que acabou confirmando o quadro, permitindo dessa forma que o vínculo mãe-bebê
pudesse continuar a ser construído e que, enquanto mãe, o sentimento de culpa por sentir uma
rejeição pelo seu filho, não sentindo ser capacitada no seu cuidar e sabendo transmitir tudo isso
a ele, pode ser minimizado e cuidado.
Sentimos um imenso apreço por seu atendimento, pois desde o início demonstrou
preocupação e cuidado para conosco e com nosso bebê, e graças ao seu olhar atento e
profissional, tanto mãe quanto bebê podem ser cuidados.